sexta-feira, 15 de maio de 2009

Antuáine Winchester

O caçador de demónios tuga

Era uma quarta-feira friorenta. Um homem já de meia idade dirigia-se a todo o vapor para a sala C6 da Escola Secundária de **** ** ****** (por motivos de confidencialidade, não nos é permitido revelar o nome da escola).
Agilmente, sobe as escadas, abre a porta da sala, fica uns breves momentos à toa e dirige-se para a sua secretária.
Aproximadamente 10 minutos depois, duas alunas extremamente jeitosas, de seu nome Valéria e Nunilda (nomes fictícios, devido à privacidade), e grandes fãs da série Sobrenatural, ocuparam o seu lugar mesmo em frente à secretária do dito professor de Químico-Física.
De repente, o professor Antuáine levanta-se da sua cadeira extremamente confortável (comparativamente às de Valéria e Nunilda, que lhes faziam doer as costas) e revelou um casaco castanho de pele pendurado nas costas desta.
Nunilda olhou espantada e virou-se para Valéria (porque estava de costas para ela) e disse:
- Valéria, aquele casaco não te parece o mesmo que o Dean usa…?
Valéria olhou espantada e deixou cair o maxilar – literalmente. Depois de o ter apanhado do chão, limpou-o e colou-o novamente no sítio.
- Parece! Parece! PARECE O CASACO DO DEAN!! – Grita Valéria, levantando-se da cadeira.
Ao ouvir o nome mágico, Antuáine virou-se para Valéria ligeiramente assustado.
- O que… o que… o que é que tu shabesh shobre o… o De… o Dean?
- Oh professor, por favor, toda a gente sabe quem é o Dean Winchester. – Diz Leuis, levantando-se. – Dá uma série no NXA chamada Sobrenatural.
Antuáine olha espantado.
- Shobre o Dean?
- Sim, professor. – Responde Nunilda, aborrecida.
- E sobre o Sam. – Diz Valéria, sonhadora.
- Então e qual é a história desse casaco? – Pergunta Nunilda.
Antuáine respirou fundo.
- Acho que já é altura de shaberem a verdade. Já sou vosso profeshor à quashe um ano e voshêsh ainda nem shequer shabem o meu último nome.
A sala ficou subitamente em silêncio (ou shubitamente em shilênshio?).
- Então…? – Indagou Leuis, curioso.
- Huh? – Grunhiu o professor.
- O seu último nome? – Perguntou Valéria.
- Ahh, poish, deshculpem, fiquei um pouco à toa.
- Pois, nós nisso reparámos! – Disse uma pessoa bastante parva da turma cujo nome não pode ser revelado e, por isso, vamos chamá-lo de Voldemort. – Ah ah ah ah!
- Poish bem… - Continuou o professor Antuáine. – Eu na realidade chamo-me Antuáine Wincheshter. O Dean e o Sham são meush irmãosh… E o John era meu paishinho.
Lágrimas vieram aos olhos do professor Antuáine Winchester.
- O Dean e o Sham shempre foram muito maush para mim porque, como eu nashi aqui no nosho belo Portugal, ainda por shima na Shanta Terrinha, nunca conshegui falar convenientemente.
- Ninguém diria! – Disse Voldemort. – Ah ah ah ah!
- Continuando, já devem ter reparado que eu shó tenho quatro dedosh e meio na mão eshquerda.
- Não era mais fácil dizer que só falta meio dedo na mão esquerda? – Perguntou Aras, uma rapariga coiso e tal.
- Ou isho! Mash vá, avanshando, eu, o Dean e o Sham nunca nos demosh muito bem… Até que um dia eu penshei: Eu vou moshtrar-lhesh que, apeshar de sher tuguinha, posho sher um bom cashador de demóniosh!
- Mas afinal você também é caçador? – Perguntou Nunilda.
- Claro! Então numa família deshta categoria… Tsh tsh. – Repreendeu Antuáine. – Enfim, houve uma vesh que nosh aparesheu um demónioshito qualquer à frente, e era shuposhto eu dar-lhe cabo do canashtro… Só que o bom do demónio veio com a forsha de um camião e abalroou-me e levou com ele metade do meu dedinho…
- É caso para dizer que o professor não é maneta, mas sim dedeta! – Disse Voldemort. – Ah ah ah ah!
- O Dean quando shoube, e depoish de mandar o demónio para o caramba, …
- Oh não! – Gritou Valéria. – Caramba! O professor disse caramba!
- Tu também, Valéria. – Afirmou Nunilda, ainda aborrecida.
- Oh não! – Continuou Valéria. – Eu também disse!
- Vá, meninas, deixem o professor falar. – Disse Aras.
- Obrigado. – Continuou Antuáine. – Bem, como eshtava a disher, o Dean mandou o demónio para o Deush me livre e ele e o Sham gosharam comigo o reshto do dia. Então, para me vingar, eu roubei o cashaco do Dean e vim para o meu Portugal.
A sala ficou em silêncio novamente.
- Professor…? – Perguntou Aras.
- Huh? – Grunhiu Antuáine, acordando do seu transe.
- Toa! – Riu Voldemort. – Ah ah ah ah!
- Huh, poish, isho. – Antuáine virou-se para o quadro e pegou num pedaço de giz. – Bem, adiante com a nosha aula de Químico-Físhica, o potáshio, ou seja, K,…
E ao pronunciar a segunda sílaba da palavra “K”, ou seja, ka-pa, ao dizer o “p”, Antuáine libertou um mal que nem o mais experiente caçador de demónios poderia prevenir: Antuáine libertou uma enorme gânfia para o quadro, daquelas mesmo enormes e cheias de espuma.
- Oh diasho! – Exclamou Antuáine, enquanto tentava livrar-se da gânfia enorme que jazia no quadro. Passou a mão por cima e puff, já se tinha ido embora.
- Ah ah ah ah!
Não, desta vez não tinha sido Voldemort, mas Nunilda que se ria incontrolavelmente, pois ela tinha sido a única a observar a libertação do pior mal existente para a espécie humana e também tinha assistido ao desaparecimento deste.
Antuáine olhou para Nunilda com um ar de dúvida, mas deixou-se estar e continuou a sua aula de Químico-Física.
Depois do toque, Nunilda ainda não tinha deixado aquela horrível imagem sair do seu cérebro.
Por isso, foi contar a toda a gente.


FIM
Oh diasho, eshtava a ver que nunca maish!


PS: Esta não foi escrita por mim, mas sim pela minha seguidora!!!! =D Núrya Inocentes que de Inocente não tem nada!